Valentim Loureiro foi condenado a três anos e dois meses de prisão com pena suspensa por abuso de poder e prevaricação e ilibado do crime de corrupção.
José Luís Oliveira, ex-presidente do Gondomar Sport Clube e vice-presidente da Câmara de Gondomar, foi condenado a três anos de prisão, com pena suspensa, por 10 crimes de corrupção desportiva activa e 25 crimes de abuso de poder. Ilibado do crime de corrupção.
Já Pinto de Sousa, antigo presidente do Conselho de Arbitragem da FPF, foi condenado a dois anos e três meses, suspensa por igual período, por 25 crimes de abuso de poder. Também ele foi ilibado de corrupção.
Francisco Tavares da Costa, vice-presidente do Conselho de Arbitragem da FPF, foi condenado por 25 crimes de abuso de poder como cúmplice, a um ano e três meses de prisão, também suspensa.
A Luís Nunes da Silva, ex-vogal do Conselho de Arbitragem da FPF e irmão do então treinador do Gondomar, condenado pela prática, como autor, de dois crimes de corrupção desportiva activa e um crime de abuso de poder, foi-lhe aplicada pena de multa.
O tribunal condenou os árbitros Licínio Santos, Pedro Sanhudo, António Eustáquio, Jorge Saramago e João Pedro Macedo por terem beneficiado o Gondomar e, no caso do último o Sousense, contra as regras do jogo, com a expectativa de receberem boas classificações.
Licínio Santos foi condenado pela prática, como autor, de dois crimes de corrupção desportiva passiva a cinco meses de prisão, substituída por multa e fica impedido de exercer cargos ou funções desportivas pelo período de três anos.
Pedro Sanhudo foi condenado por três crimes de corrupção desportiva passiva e um crime de corrupção desportiva activa a nove meses de prisão substituída por multa e fica impedido de exercer cargos ou funções desportivas pelo período de três anos e seis meses.
António Eustáquio foi condenado por dois crimes de corrupção desportiva passiva a cinco meses de prisão substituída por multa e proibição de exercer cargos ou funções desportivas pelo período de 3 anos.
Jorge Saramago foi condenado por um crime de corrupção desportiva passiva a pena de três meses de prisão substituída por multa e a proibição de exercer cargos ou funções desportivas pelo período de 2 anos e 6 meses.
João Pedro Macedo condenado por três crimes de corrupção desportiva passiva a sete meses de prisão substituída por multa e proibição de exercer cargos ou funções desportivas pelo período de 3 anos.
Dez arguidos foram absolvidos: um deles é Castro Neves, vereador da câmara de Gondomar, ilibado de todos os 19 crimes de corrupção desportiva activa. O colectivo de juízes entendeu que o também director do Departamento de Futebol do Gondomar SC não tinha conhecimento "do acordo entre Pinto de Sousa e José Luís Oliveira a propósito da nomeação de árbitros para jogos do Gondomar".Texto: maisfutebol (modificado)
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