sexta-feira, 20 de junho de 2008

Adeus, Scolari!

Scolari abandona a Selecção Portuguesa. Esta foi uma das notícias com maior impacto do Euro, sem falar na "novela" Ronaldo, claro. Como o próprio Scolari e Madaíl disseram, foi um ciclo que se fechou. Esteve cinco anos e meio à frente de Portugal.
Scolari é um treinador com ideias fixas: segue aquilo que pensa e que considera melhor, mesmo sendo a única pessoa do Mundo a fazê-lo. Um exemplo disso mesmo é a exclusão de Vítor Baía da Selecção. Não se percebe... Eu, pelo menos, não percebo! E não sou o único.
Desde que fez a primeira convocatória, Scolari "esqueceu-se" sempre de Baía. E nunca falou directamente do assunto... Nada, zero. E ficará para sempre a pergunta: como é possível o melhor guarda-redes da Europa não ser convocado para a sua Selecção? Como? Só o próprio Scolari o poderá dizer. Em vez disso, fez de Ricardo o guarda-redes da sua confiança e assim ficou até ao jogo com a Alemanha, o jogo da despedida. Mas não é propriamente uma novidade: em 2002, o "Sargentão" já tinha surpreendido o Brasil ao deixar Romário de fora para o Mundial da Coreia.
O caso de Baía, que é aquele que mais nos diz, é um autêntico enigma. Um enigma que talvez nunca tenha resposta.
Mas tirando esse mau episódio, e durante o tempo em que cá esteve, Scolari teve um enorme mérito: colocou um país a vibrar pela sua Selecção.
Voltou, também a colocar Portugal no seu lugar: entre os melhores.
Por tudo isto e apesar de alguns erros de "casting" (exclusão de Vítor Baía, agressão a Dragutinovic, má relação com os jornalistas, entre outros), Portugal deve estar agradecido a Luiz Filipe Scolari.
Boa sorte, mister!!

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